Matheus Santos Silva Figueiredo - 17/09 a 21/09 de 2018

Essa semana, no dia 17/09, segunda-feira, fui pela minha primeira vez, visitar na escola municipal Ivone Vieira Lima, no bairro de São João do Cabrito, as turmas do 7º ano, na qual acompanharei eles, juntamente com meu companheiro bolsista de sala, Tiago, ao longo desses próximos quatro meses. Tive a oportunidade de conhecer a escola, suas instalações e sua estrutura física de modo geral, na qual fiquei impressionado, de forma negativa, todavia retratarei isso mais a fundo ao longo de meus relatórios semanais, inclusive nesse. 

            Algumas particularidades me chamaram atenção, uma delas foi a presença, ou melhor, falta dela no inicio das aulas, apesar de a aula não começar exatamente as 7:30, como está prevista no plano de aula da escola, justamente pelo fato dos alunos dificilmente chegarem no horário. A outra coisa que me deixou muito inquieto, foi a diferença desproporcional de faixa etária em um ambiente escolar de 7º ano, ou para ser mais preciso, de 6ª série. Esse problema que parece ser inofensivo, na minha visão se torna uma problemática, quando parte do ponto em que, as necessidades, que chamaremos de didática, para um aluno de uma idade superior, daquela dita constitucionalmente correta, é diferente, sobretudo, na prorrogativa de leitura de mundo. Certamente o aluno mais velho, teve determinadas vivencias, que um mais jovem ainda não teve, e isso reflete muito no comportamento da sala, na qual eu considerei, ruim, comparando a um ambiente, que na minha ótica seria o ideal. Que seria um ambiente interativo, participativo, construtor de conhecimentos, a partir de experiencias pessoais em conjunto com a análise cientifica. Detalharei mais esse comportamento, também ao longo dos meus relatos semanais.

            Entretanto o que foi dito anteriormente, houve conteúdo em sala. Foi ministrado a revisão de Urbanização, para a avaliação do dia 26/09, quarta-feira. Sendo revisão, era de se crer, de que os alunos viessem com suas dúvidas. Ao invés disso, poucos sabiam algo sobre o assunto, inclusive coisas básicas, dando um aspecto de pouco interesse, por parte deles, despeito a todos os problemas que o cercam.

            Logo após a revisão, houve o Quiz, com premiação de um bombom, para aqueles que acertassem as perguntas, uma tentativa de estimulo e de distrai-los, sobre o mesmo assunto da revisão. As perguntas estão em um nível relativamente baixo, e o que apesar do óbvio, visto que já tinha presenciado a revisão, eles estavam com muita dificuldade de responder as perguntas.

            Ao acabar o Quiz, fui observar as instalações e estrutura física da escola municipal Ivone Vieira Lima. Pelo que soube, houve uma reforma a pouco mais de um ano e meio no local, entretanto, muitos já diziam que essa reforma, não foi, digamos, de um bom nível. A quem diga que foi mais de recuperação de algumas estruturas, como portas, pintura, troca de lâmpadas, e afins. O que reparei, analisando o espaço, foram locais inexplorados, cheios de matos e sem utilidade prática. A quadra, por exemplo, não possuía traves (estrutura metálica, que dá forma ao gol), no que ao meu ver, é um desperdício e que de certo modo, reflete um pouco, no comportamento dos alunos.

            E para legitimar o que eu digo, foi aplicado um questionário, no intervalo dos discentes, com algumas perguntas como: faixa etária, escolaridade dos responsáveis, etc. e duas mais especificas, as quais foram: você gosta de vir a escola? Se tivesse algo que você pudesse melhorar nesse ambiente em que você estuda, o que mudaria? A grande maioria das respostas foram: sim, gostamos de vir a escola, seguida de: a infraestrutura, respectivamente.

           

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